É tão verdade... movimentos que na ranheta seriam preocupantes, no Miguel são naturais, próprios de um recém nascido; os barulhos que me levam a berrar são insignificantes ao menino, causam danos tão grandes à menina; a força de agarrar o meu dedo é tão superior no rebento. Fico tão feliz que para ele seja tudo normal, aliviada, no entanto dá uma tristeza tão grande de ver o que foi roubado à Margarida...
Por mais que aceite a doença, não a aceito plenamente, ainda acho que é um pecado de Deus fazer erros destes, e incompetência da ciência não ajudar a ultrapassa-los. Neste mundo de blogs vê-se doenças tão bizarras, tão ingratas.
Passa à frente...
Recomeçou a escola e tem a novidade de ser acompanhada pelo pai, o que os está a tornar mais próximos, o que é muito bom, pois derivado ao serviço do pai não lhe permitia estar tão presente, o local de trabalho é noutra cidade, logo a presença constante era sempre a mãe. Agora está sempre à espera de o ver chegar!
As crises andaram endiabradas, trocando a alegria por apatia, o sono por tremores, mas parece que deixaram respirar pelo menos dois dias até hoje. ESTÁ LUA CHEIA, Não é verdade!!??? Ainda vou acreditar mesmo!!
Também vivo esse aceitar da doença, aceito mas não plenamente .... E faz-me alguma confusão .... Desde que li no seu blog sobre a incidência das crises em dias de lua cheia, também comecei a ficar atenta .... E realmente ontem, a Letícia que não tinha crises há muito tempo, resolveram aparecer "para nos dar os bons dias". Será que realmente influencia???? Obrigada por ter sido a primeira seguidora do meu recente blog.
ResponderEliminarAndreia (mãe da Letícia)
Sónia e há alguma Mãe que aceite uma doença no seu filho?..... há lá pior castigo?...
ResponderEliminarbeijinhos
Demorei a atingir quem era o Miguel, estou a ficar velha...Nuno a mim soa-me melhor...
ResponderEliminarA dualidade de sentimentos em relação normalidade é normal em mães de meninos diferentes, sejam as diferenças aquelas que forem...não te podes é deixar ficar nela, arruma-a num cantinho do pensamento e tira proveito das diferenças de todos para que todos possam beneficiar das mesmas.
Parabéns ao Nuno grande (em todos os sentidos :))por estar a ser bem sucedido nas funções que agora lhe competem,compete-te agora a ti patrocinar e incentivar essa aproximação sabendo distanciar-te q.b.,beijoquinhas para todos da prima que com estes comentarios corre o risco de parecer que quer parecer que sabe tudo, mas a intenção não é essa e eu sei que tu sabes;) Mónica
É verdade Sonia. A epilepsia traumatiza até que não tem contato frequente com ela, quem dirá nós que convivemos com esse monstro diariamente... Quanto à aceitação, me sinto da mesma forma. Não aceitei, apenas aprendi a conviver e sigo assim revoltada com deus e com a vida. Felicidades pra vocês com o Nuno e que ele encha ainda mais a vida da Margarida de alegrias, e a tua vida também!
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